Biblioteca de DNA

Biblioteca de DNA é o conjunto dos fragmentos de restrição de DNA clonados de um organismo, adquirido a partir de enzimas que realizam o corte do material genético. Quando obtemos toda a sequência de DNA de um organismo é formada a "Biblioteca Genômica".

Os tipos de biblioteca de DNA possíveis dependem do vector de clonagem escolhido e, também, da fonte de DNA. Os vectores de clonagem molecular são moléculas de DNA capazes de amplificar, em centenas de cópias, a informação genética que neles foi inserida. Portanto, a escolha do vector depende da sua facilidade de manipulação e do tamanho do fragmento de DNA.

Após a escolha do vector, opta-se ou por uma biblioteca genômica ou por uma biblioteca de cDNA. Se o gene em estudo se encontra ativo num determinado tecido (de origem animal ou não), faria mais sentido preparar uma biblioteca de cDNA. O DNA complementar (cDNA) é o DNA sintetizado a partir de RNA mensageiro (mRNA) usando uma enzima chamada transcriptase reversa, originalmente isolada de retrovírus. Usando mRNA como molde, a transcriptase reversa, também conhecida como DNA polimerase, sintetiza uma molécula de DNA de cadeia simples que será o molde para a síntese da cadeia dupla. Por ser sintetizado a partir de mRNA, o cDNA não possui sequências reguladoras de transição nem a 3’ nem a 5’ ,  e não apresenta íntrons. Deste modo, o cDNA de eucariotas pode ser traduzido em proteínas funcionais em bactérias, característica importante para clonagem e manipulação de genes eucariotas em células bacterianas. Uma biblioteca de cDNA será sempre menor que uma biblioteca genómica uma vez que a biblioteca de cDNA baseia-se em regiões transcritas do genoma.

Então, se conseguimos mapear o nosso DNA, fica fácil a identificação de genes relacionados a doenças genéticas específicas, e abre a possibilidade de diagnóstico e até tratamento estas doenças a nível molecular.[1]


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